Um blog para todos e todas publicarem suas poesias, artigos, historias e contos esquecidos em gavetas e entregues às traças. Aqui eles serão lidos e cumprirão enfim sua finalidade. Além disso, postaremos adaptações de livros para o cinema, as quais serão disponibilizadas para download. Para você postar nesse blog basta fazer um comentário na última postagem deixando seu email.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Seis e meia - Arnaldo Silva
Sem vida, quase mortos
Outros absolutamente mortos
Ainda tão vivos
As vezes não temos tempo
As vezes não há tempo
Um fim tão previsível
Torna-se tão inoportuno
Tanta vida em apenas um dia
Tão poucos acontecimentos numa vida
Virão outros
Que contarão novas
e velhas histórias
Sobre o seu tempo
Sobre o meu tempo
Sobre a sua vida
Sobre a minha vida
Histórias de vida
Histórias da morte
De um tempo
Que não vai existir
quinta-feira, 31 de março de 2011
Poema Retirado do Coração de um Benoit - Relbier Oliveira
quarta-feira, 30 de março de 2011
O Nome da Rosa
sexta-feira, 25 de março de 2011
HORIZONTE - Relbier Oliveira
Quero recostar minha cabeça em teu peito
E permanecer em teu abrigo
Sentindo teu calor, teu cheiro
E esquecer que existo
Porque eu estaria completo:
Completamente mudo, completamente surdo
Completamente alheio e cheio de tudo:
De tudo o que preciso ter para sentir prazer
Não quererei comer, não quererei falar
Não quererei beber, não quererei andar
Não quererei mais nada
A não ser esse eterno e tenro momento
Que remete à primeira experiência de mim
E que seja este o fim
quinta-feira, 24 de março de 2011
QUER SER QUEM VOCÊ É - Relbier Oliveira
sexta-feira, 4 de março de 2011
Laranja Mecânica - 1971
- Recebeu 4 indicações ao Oscar: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Edição.
- Recebeu 3 indicações ao Globo de Ouro: Melhor Filme em Drama, Melhor Diretor e Melhor Ator em Drama (Malcolm McDowell).
- Stanley Kubrick certa vez declarou que, se não pudesse contar com Malcolm McDowell, provavelmente não teria feito Laranja Mecânica.
- O orçamento total do filme foi de apenas US$ 2 milhões.
- No livro, o sobrenome de Alex em momento algum é revelado. Comenta-se que DeLarge seja uma referência a um momento no livro em que Alex chama a si mesmo de "Alexander the Large".
- Basil, a cobra, foi colocada nas filmagens após o diretor Stanley Kubrick descobrir que Malcolm McDowell tinha medo delas.
- O livro em que Frank Alexander trabalhava quando Alex e sua gangue invade sua casa chamava-se "A clockwork orange".
- Stanley Kubrick propositalmente cometeu alguns erros de continuidade em Laranja Mecânica. Os pratos em cima da mesa trocam de posição e o nível de vinho nas garrafas muda em diversas tomadas, com a intenção de causar desorientação ao espectador.
- O filme foi retirado de cartaz no Reino Unido a mando de Stanley Kubrick. Irritado com as críticas recebidas, de que Laranja Mecânica seria muito violento, Kubrick declarou que o filme apenas seria exibido lá após sua morte.
- A linguagem utilizada por Alex foi inventada pelo autor Anthony Burgess, que misturou palavras em inglês, em russo e gírias.
Contra o trabalho - Roni dos Santos
Aquilo que vou confessar deve ser guardado em uma reflexão de pelo menos um ano no enclausuramento, é preciso que aquele que for pensar sobre isso tenha a coragem de se afastar de todas as obrigações para com seus credores, financistas, devedores ou qualquer espécie de contrato firmado legal ou simbolicamente, pois este processo exige que este se retrate do compromisso consigo.
Eu observo as pessoas em seus trabalhos, são malucas, neuróticas, viciadas. A instituição trabalho tem levado das pessoas o melhor de seus potencias, energias são dispersas em nome de uma produção que não tem como fim o próprio indivíduo. Mesmo que este trabalho seja para o bem da sociedade, este trabalho não tem retorno. O trabalho se tornou um fim em si mesmo, eu nunca vi um chefe pedindo para um funcionário trabalhar menos, pelo excesso de trabalho, o chefe tem a “nobre” missão de fazer seus funcionários mais produtivos, logo, quando um chefe cede a exceção de fazer seu funcionário trabalhar menos, é porque ele quer que este funcionário seja mais produtivo.
Mas o pior desta contraventura é o seu efeito discursivo. Há sujeitos que simplesmente amam esta sujeição, que não saberiam fazer outra coisa que não trabalhar, o corpo foi disciplinado, a mente foi modulada e as ações são controladas de tal forma que quando este indivíduo se entregar em seu trabalho, o mesmo julga estar fazendo uma escolha. No mundo do trabalho só há duas escolhas, ou você trabalha por dinheiro, ou você trabalha para o dinheiro.
O discurso moralizante do trabalho é mais baixo ainda quando começam a surgir seus efeitos contra àqueles que negam tal subordinação. Dizem que este é preguiçoso, que não tem futuro, que é um coitado, mas suponho que seja pura inveja do poder de afirmação daqueles que não se deixam sujeitar. Nesse sentido podemos citar Nietzsche e sua relação com “Moral de escravos X Moral de senhor". Sendo a moral de senhor aquele que afirma a vida e a moral do escravo é peculiar não somente àqueles que baixam a cabeça, mas aos que invertem a afirmação da vontade, que submetem sua própria vontade a outrem.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Ontem, hoje e amanha - Arnaldo Silva
Hoje é ontem
Portanto ontem é hoje
Esqueci que hoje é hoje
Escolhi que hoje é qualquer dia
Tanto faz
O dia esta sem graça
Quero que ele seja qualquer um
Sem significado
Amanha não será ontem
Será um dia especial
Tão especial que desejarei que
Meu depois de amanha seja ontem
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Último Capitulo - Morena Cardoso
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
O despertar - Fernando C. Ferreira
Fernando abriu os olhos levemente, a primeira imagem que observava era da lampada acima de sua cabeça.
O quarto não estava tão escuro pois alguns feixes de luz atravessavam algumas aberturas da janela.
Fernando ficou deitado observando a lampada por alguns segundos, como que paralisado, se sentia bem, leve, não havia nenhum pensamente eu sua cabeça.
Virou-se de lado e abraçou o travesseiro por alguns instantes... observou a porta de seu quarto, soltou um longo suspiro e se levantou da cama.
Em passos lentos e desajeitados foi até a sala, olhou o relogio, marcava 9:45horas, olhou sem surpresa alguma das fotos em cima da estante, fotos que denotavam momentos alegres com a familia.
Acendeu um cigarro, ficou estatico e pensativo olhando janela a fora, observava a manhã alguns passaros cantando, a luz do sol era forte e fazia com que seus olhos ardessem.
O mar se estendia por todo o horizonte, as ondas pareciam estar dançando em uma grande harmonia, logo Fernando se sentiu distante e sozinho daquele mundo todo, que estava
vivo lá fora, o cigarro ja estava um pouco a mais da metade, Fernando ficou por mais alguns segundos a observar tudo,sentia a brisa do mar chegando até sua janela e era tudo
como uma musica que o encantava.
Apagou o pouco do cigarro que restava, virou-se,saiu da janela, como quem acabava de sair de um transe, olhou novamente para o relógio que agora marcava 10:00 horas.
15/07/2007
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Psicose
DIREÇÃO: ALFRED HITCHCOCK
GÊNERO: SUSPENSE
ÁUDIO: INGLÊS
LEGENDA: PORTUGUÊS
TAMANHO: 360 MB
FORMATO: RMVB
Filme de Hitchcock conhecido pela famosa “cena do banheiro”. Conta a história de Marion, uma secretária que rouba 40 mil dólares e foge para que ninguém a descubra. Interrompe a viagem para dormir num velho motel administrado por um estranho rapaz e sua mãe.. Curiosidade: Hitchcock comprou anonimamente todos os direitos do livro por onze mil dólares e, após isso, recolheu todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém soubesse o final da trama.
Parte 1:
http://rapidshare.com/#!download|488l3|179024870|CinemaCultura.blogspot.com_Psicose.rmvb.001|94371
Parte 2:
Parte 3:
Parte 4:
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Pedro e a Lua na madrugada de sábado pra domingo - Mirian Lopes
Desejo de Paz - Mirian Lopes
e por que as pessoas que querem paz, que lutam e gritam por ela, tem atitudes violentas no dia a dia? não seria esse o momento de refletirmos e alterarmos esse quadro de relações humanas, que são sempre com base em atos violentos?
Violência gera violência, ou seja, uma atitude violenta acarreta em outros atos de agressões, sendo elas físicas ou verbais, exemplo: se um homem é agredido moralmente no trabalho, ele provavelmente ficará alterado e poderá ser violento com um colega, amigo, eu membro da família, e essa segunda vitima consequentemente agredirá outra pessoa, ou qualquer outro ser, ou a si mesmo, nesse caso seria então um ato alto violento
Alto violência, é quando a pessoa se agride, ou seja: age por impulsos violentos contra si mesmo, essa atitude é chamada também de alto sabotagem. A ingestão exagerada de drogas como bebida e tentativas de suicídio são alguns exemplos, logo, é necessário dar mais atenção a essas situações, que também contribuem para uma sociedade vitima de agressões.
Nossa civilização é violenta, todos os setores da sociedade precisam rever seus conceitos sobre violência e paz, ou seja, a adoção de pequenos atos pacíficos no dia a dia podem mudar tudo, como não brigar por louça suja, ou discutir qualquer assunto amigavelmente, pode mudar as pessoas, a cidade, o pais,e o mundo.
Essa paz tão desejada começa na individualidade, é necessário que todos adotem uma filosofia de não violência, para chegarmos ao estado absoluto de paz, isentos de hostilidades e agressões de todos os generos.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
A invenção da paz em tempos de guerra - Roni dos Santos
Se formos um pouco atentos, notaremos que a palavra “justiça” só tem um significado, isto por que a inteligência das pessoas é dicionaresca. Esta é pela afirmação categórica que vemos cotidianamente, olhar sobre o infrator que, por sua vez, o transforma em um criminoso. Se fizermos o difícil esforço de nos deslocarmos para o sentido polissêmico das palavras, somente das palavras, iremos ver que alemão, por exemplo, a palavra infrator (brechen) tem o mesmo sentido que quebrar, portanto, o infrator é àquele que quebra algo, no nosso caso, àquele que quebra as regras sociais. Ainda sim minha pergunta não é por que ele quebra as regras sociais, mas qual estratégia a sociedade organizou para justificar a punição. Por que se é para entender todas as contradições sociais das quais somos formados, isto é, se é para que todos tirem as máscaras, é interessante que se desvele a máscara do discurso que arquiteta e processa todo um jogo teatral sobre a violência. Entretanto a sociedade é propositalmente burra, por que, como dito antes, o discurso oficial tem transformado o infrator em criminoso.
Para justificarmos isto de modo concreto, podemos nos remeter aos mais de 100 mortos por parte da retaliação policial no episódio que o PCC se desferiu contra os órgãos ligados a justiça criminal do Estado de São Paulo em 2006. Sabemos que uma parcela dos civis mortos foram executados com um tiro na nuca. Como se já não bastasse os números dizerem sobre a brutalidade, temos um agravante e como resultado, o apoio inalienável da sociedade. Na luta de policiais contra traficante do Morro do Alemão do Rio de Janeiro, mostraram-se inúmeras bandeiras com pedidos de paz, mas o discurso oficial era de que a paz estava ligada ao Estado e à ação policial, em raros momentos falou-se do medo que a população tinha dos policiais que subiam o morro e julgavam preliminarmente qualquer “alvo suspeito”, nem a da bandeira que dizia “O alemão é mais complexo”, uma referência ao descaso policial na sua ação objetiva contra os fins.
Nos últimos anos, qualquer manifestação de violência se tornou ilegítima diante dos olhos da sociedade. Marcha, só para Cristo, qualquer passeata ou protesto tem que seguir uma serenidade, se não, é crime. Sob este ponto de vista os movimentos sociais têm sido criminalizados constantemente, sob a alegação de ato violento o MST, por exemplo, tem sofrido processos na justiça, mas a violência da fome que o latifúndio gera não tem sido questionada por outros órgãos da sociedade. É contraditório ver uma sociedade, burguesa como a nossa, que se ergueu sobre muita luta política e sangue próprio, se afirmar em cima de sangue alheio.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Entoar - Fernando Cardoso
V de Vingança
GÊNERO: AÇÃO/DRAMA/FC
ORIGEM: ALEMANHA/EUA
DIÁLOGO: INGLÊS
LEGENDA: PT-BR
DURAÇÃO: 132 MIN
COR: COLORIDO
FORMATO: RMVB
Baseado na obra de Alan Moore e David Lloyd, conheça a história da realidade alternativa que mostra a luta de um vigilante para libertar a Inglaterra da Alemanha, que venceu a Segunda Guerra Mundial.