sábado, 12 de fevereiro de 2011

Pedro e a Lua na madrugada de sábado pra domingo - Mirian Lopes

Puta que pariu!!! já são 3:20 da manhã? E eu aqui.. mais um internauta, perco sim.. perco muito tempo na internet com banalidades, e não me arrependo nem um pouco, ta foda.. todo mundo no MSN foi dormir, até a mina que eu to de olho saiu. Acho que vô fuma um cigarro. Acho que é lua cheia, é vô lá no quintal fumar e dizer bom dia pra lua, ela é sempre uma boa compainha, ela não me cobra palavras, olhares nem atitude, mas pensando bem é melhor ficar aqui, ah aqueles porras de vizinhos barulhentos, eu carente desse jeito, nada a ver ficar ouvindo o som do sexo deles... é simplesmente uma merda, no começo até que eu gostava de ouvir, a mulher gemer e tal, mas agora eu to bem de boa, acho que fiquei enojado, sei lá. Rrééé agora é domingo!!!! almoçar com a mamãe, dormir até tarde e internet a tarde toda, tenho que responder meus recados, xavecar as minas pela internet, dizer o que eu to pensando no twitter e descrever meu dia no blog, vida de internauta não é fácil não, pô segunda é trampo, ninguém mandou ser pião, mas no fundo eu gosto, gosto de dar aulas, aqueles seres na puberdade, irritantemente encantadores, nossa que declaração mais gay, mas é também a pura verdade, eu adoro o que faço. Será que perco tempo na internet? Afinal, sô um maduro professor, tenho uma imagem! Ahhh pensando bem quero que essa imagem vá pra porra. Ta batendo sono, puta sono, mas que perda de tempo é dormir. E a Micheli? Será que ta online dinovo? Vou fumar um cigarro, ah.. foda-se os vizinhos, Já devem ta dormindo também... a lua não, ela não dorme não! To devendo um bom dia pra minha amiga lua. Já sei, vô tentar no MSN dinovo e ver se tem alguém online, vamo vê??? Puts... nem tem.... olha ninguém!!!! Ta vendo só Pedro? Ninguém!!! Só você seu estúpido, só você acordado, mora com a mãe, não pode fumar dentro de casa, não tem namorada. Mas ta bom!!! tenho saúde, inteligência e alguns amigos, ah não posso esquecer do led Zeppelin, tenho eles no vinil também.. isso poucos tem... pouquíssimos... Etâ mas que sono, xô toma um leite aqui, tenta dormir, será que a Micheli ta dormindo? Será? aqueles belos olhos castanhos claros tão fechados? aquele corpo peitudo está deitado? A boca macia ta entre aberta??? Que coisa.. vô deitar!!!! E as provas??? Tenho que corrigir as provas da pivetada, ixi, já perdi o domingo, É ... esse é o Pedrão revirando na cama, ê Pedrão!!!! Corrige as provas da galera, e dá logo zero pra todo mundo, eles não aprenderam nada mesmo, ....mas professor o que é cosseno mesmo....? Molequessssssss. Que chatice! dorme Pedro, dorme pra aproveitar o domingão!!!!

Desejo de Paz - Mirian Lopes

Não é paradoxal o fato de tanta gente querer paz e nós nunca chegarmos nem próximos ao estado de paz desejado?

e por que as pessoas que querem paz, que lutam e gritam por ela, tem atitudes violentas no dia a dia? não seria esse o momento de refletirmos e alterarmos esse quadro de relações humanas, que são sempre com base em atos violentos?


Violência gera violência, ou seja, uma atitude violenta acarreta em outros atos de agressões, sendo elas físicas ou verbais, exemplo: se um homem é agredido moralmente no trabalho, ele provavelmente ficará alterado e poderá ser violento com um colega, amigo, eu membro da família, e essa segunda vitima consequentemente agredirá outra pessoa, ou qualquer outro ser, ou a si mesmo, nesse caso seria então um ato alto violento

Alto violência, é quando a pessoa se agride, ou seja: age por impulsos violentos contra si mesmo, essa atitude é chamada também de alto sabotagem. A ingestão exagerada de drogas como bebida e  tentativas de suicídio são alguns exemplos, logo, é necessário dar mais atenção a essas situações, que também contribuem para uma sociedade vitima de agressões.

Nossa civilização é violenta, todos os setores da sociedade precisam rever seus conceitos sobre violência e paz, ou seja, a adoção de pequenos atos pacíficos no dia a dia podem mudar tudo, como não brigar por louça suja, ou discutir qualquer assunto amigavelmente, pode mudar as pessoas, a cidade, o pais,e o mundo.

Essa  paz tão desejada começa na individualidade, é necessário que todos adotem uma filosofia de não violência, para chegarmos ao estado absoluto de paz, isentos de hostilidades e agressões de todos os generos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A invenção da paz em tempos de guerra - Roni dos Santos

Existe uma máxima na sociedade brasileira que nos últimos anos ganhou campo de tal maneira que eu chego a ter medo desta força. Independente de onde irmos, encontra-se pessoas em uma luta contra a violência, por pedidos alienados de paz. É óbvio que todos querem paz, todos querem sair nas ruas sem ser atingido por uma bala ou ser coagido por uma arma, no entanto, além da hipocrisia da nossa parte, a que preço pedimos paz? Como em termos de política “os fins justificam os meios”, então que meios usaremos para conseguir paz? Se quisermos manter a hipocrisia é só fechar os olhos, se não, é só ligarmos a TV e ouvirmos o ressoar das nossas consciências na voz de apresentadores de programas em altos índices de audiência, mas esta é só a ponta do ice Berg. Entretanto, já dizia o velho e reacionário Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra”, digo isto por que puta, travesti, ladrão, traficante, vândalos e toda espécie de marginal é tido como o cancro social, anomalia a ser combatida pelo Estado democrático de direito com o apoio “inalienável”, porém alienado da sociedade civil.

Se formos um pouco atentos, notaremos que a palavra “justiça” só tem um significado, isto por que a inteligência das pessoas é dicionaresca. Esta é pela afirmação categórica que vemos cotidianamente, olhar sobre o infrator que, por sua vez, o transforma em um criminoso. Se fizermos o difícil esforço de nos deslocarmos para o sentido polissêmico das palavras, somente das palavras, iremos ver que alemão, por exemplo, a palavra infrator (brechen) tem o mesmo sentido que quebrar, portanto, o infrator é àquele que quebra algo, no nosso caso, àquele que quebra as regras sociais. Ainda sim minha pergunta não é por que ele quebra as regras sociais, mas qual estratégia a sociedade organizou para justificar a punição. Por que se é para entender todas as contradições sociais das quais somos formados, isto é, se é para que todos tirem as máscaras, é interessante que se desvele a máscara do discurso que arquiteta e processa todo um jogo teatral sobre a violência. Entretanto a sociedade é propositalmente burra, por que, como dito antes, o discurso oficial tem transformado o infrator em criminoso.

Para justificarmos isto de modo concreto, podemos nos remeter aos mais de 100 mortos por parte da retaliação policial no episódio que o PCC se desferiu contra os órgãos ligados a justiça criminal do Estado de São Paulo em 2006. Sabemos que uma parcela dos civis mortos foram executados com um tiro na nuca. Como se já não bastasse os números dizerem sobre a brutalidade, temos um agravante e como resultado, o apoio inalienável da sociedade. Na luta de policiais contra traficante do Morro do Alemão do Rio de Janeiro, mostraram-se inúmeras bandeiras com pedidos de paz, mas o discurso oficial era de que a paz estava ligada ao Estado e à ação policial, em raros momentos falou-se do medo que a população tinha dos policiais que subiam o morro e julgavam preliminarmente qualquer “alvo suspeito”, nem a da bandeira que dizia “O alemão é mais complexo”, uma referência ao descaso policial na sua ação objetiva contra os fins.

Nos últimos anos, qualquer manifestação de violência se tornou ilegítima diante dos olhos da sociedade. Marcha, só para Cristo, qualquer passeata ou protesto tem que seguir uma serenidade, se não, é crime. Sob este ponto de vista os movimentos sociais têm sido criminalizados constantemente, sob a alegação de ato violento o MST, por exemplo, tem sofrido processos na justiça, mas a violência da fome que o latifúndio gera não tem sido questionada por outros órgãos da sociedade. É contraditório ver uma sociedade, burguesa como a nossa, que se ergueu sobre muita luta política e sangue próprio, se afirmar em cima de sangue alheio.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Entoar - Fernando Cardoso

Havia uma arvore.... era a unica na beira da praia...
estava ele sentado aproveitando sua sombra...
carregava consigo um caderno e apenas uma caneta
o vento cantava uma canção, aquela que pouco se consegue entender
e as ondas do mar, entoavam juntos aquele cantigo....
ele poderia escrever sobre isso, sobre a canção ou mesmo sobre a beleza do mar....
mas ele só observava sentindo tudo... não queria ver aquilo parar...
quando deu-se por conta sentia tudo, o mundo havia parado e a cidade já não existia...
era uma paz interna,  tudo era uma canção entoada... mas só poucos
conseguiam ouvi-la... somente ele a ouvia....
sentiu algo molhar sua testa... bom, era chuva que estava a começar...

V de Vingança

CINEASTA: JAMES MC.TEIGUE
GÊNERO
: AÇÃO/DRAMA/FC
ORIGEM
: ALEMANHA/EUA
DIÁLOGO: INGLÊS
LEGENDA
: PT-BR
DURAÇÃO: 132 MIN
COR: COLORIDO
FORMATO:
RMVB

Baseado na obra de Alan Moore e David Lloyd, conheça a história da realidade alternativa que mostra a luta de um vigilante para libertar a Inglaterra da Alemanha, que venceu a Segunda Guerra Mundial. 
 
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