Um blog para todos e todas publicarem suas poesias, artigos, historias e contos esquecidos em gavetas e entregues às traças. Aqui eles serão lidos e cumprirão enfim sua finalidade. Além disso, postaremos adaptações de livros para o cinema, as quais serão disponibilizadas para download. Para você postar nesse blog basta fazer um comentário na última postagem deixando seu email.
sábado, 9 de abril de 2011
Nós que aqui estamos por vós esperamos
CINEASTA: MARCELO MASAGÃO
GÊNERO: DOCUMENTÁRIO
ORIGEM: BRASIL
DIÁLOGO: S/D
LEGENDA: S/L
DURAÇÃO: 73 MIN
COR: COLORIDO
FORMATO: RMVB
Nós que aqui estamos por vós esperamos é um documentário brasileiro de 1998, dirigido por Marcelo Masagão.
Leitura cinematográfica da obra Era dos Extremos, do historiador britânico Eric Hobsbawm, a produção mostra, através da montagem das imagens produzidas no século XX e da música composta por Wim Mertens, o período de contrastes entre um mundo que se envolve em dois grandes conflitos internacionais, a banalização da violência, o desenvolvimento tecnológico, a esperança e a loucura das pessoas.
Link Único
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
Minha Magia - Relbier Oliveira
Você também já fez isso,
é como a primeira vez que você ama alguém:
um instante ou dois,
logo esquece ou o tem e o terá para sempre.
Mas, naquele primeiro momento,
não importava o tempo, não importava as palavras,
não importava nada.
Só sua Imagem, sua presença
e tudo o que voce significava para mim.
Sua cara de palhaço, para uns.
Para mim, era linda.
Sua risada forçada, vaidosa e para os outros
(como hoje bem sabemos).]
Para mim, era a mais verdadeira e espontânea.
Tudo o que se desenvolveu desde aquele momento
importa menos do que sua imagem,
sua presença,
e tudo o que você significava para mim
naquele instante.]
É assim que ainda amo hoje.
Não me importa suas palavras,
suas caras de alegre,
sua simpatia forçada.
Amo sua Imagem, sua presença
e tudo o que você pode significar para mim:
Minha magia.
Amo demais, todos os dias.
Vencido, mas não convencido - Relbier Oliveira
Na verdade, eu não devo existir, porque, no fim das contas, sempre busco ser alguém que, infelizmente, efetivamente não sou. Experimento um tipo de devassidão ideal quando aquilo que eu devia ou queria ser é corrompido por aquilo que sou. Nesse momento, então, faço um brinde a mim, pois recaio nos mesmos vícios, como se pedisse desculpas por tê-los desprezados. Mas até que me sinto bem, uma vez que fico envolto novamente aos meus. Por um momento ou dois, chego mesmo a escarniar daquele outro pretenso eu, enquanto dou as costas a ele. Porém, no fundo sei que é orgulho ferido, por minha incapacidade de alcançá-lo para dar-lhe a mão, a fim de que me puxasse aos seus. E fico cá, jogado à tragédia particular da minha existência, perseguindo o horizonte e buscando a mim, esperando novas peripécias do existir com mais o que me preocupar. Entretanto, o horizonte não se alcança, sei disso. Mas vá dizer a um sonho que ele já não é real e que agora será desempossado também da esperança! Esse é o esconderijo da loucura, também sei: daqueles que vêm o que querem ver. (Mas o ponto é que eles não querem, apenas vêm!).
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Seis e meia - Arnaldo Silva
Há tantos simplesmente vagando
Sem vida, quase mortos
Outros absolutamente mortos
Ainda tão vivos
As vezes não temos tempo
As vezes não há tempo
Um fim tão previsível
Torna-se tão inoportuno
Tanta vida em apenas um dia
Tão poucos acontecimentos numa vida
Virão outros
Que contarão novas
e velhas histórias
Sobre o seu tempo
Sobre o meu tempo
Sobre a sua vida
Sobre a minha vida
Histórias de vida
Histórias da morte
De um tempo
Que não vai existir
Sem vida, quase mortos
Outros absolutamente mortos
Ainda tão vivos
As vezes não temos tempo
As vezes não há tempo
Um fim tão previsível
Torna-se tão inoportuno
Tanta vida em apenas um dia
Tão poucos acontecimentos numa vida
Virão outros
Que contarão novas
e velhas histórias
Sobre o seu tempo
Sobre o meu tempo
Sobre a sua vida
Sobre a minha vida
Histórias de vida
Histórias da morte
De um tempo
Que não vai existir
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