Sim, eles eram namorados. Sim, eles terminaram. Sim, ela ainda o ama, mas não, eles não vão reatar, nunca mais. Sim, ela vai sofrer, mas não, ela não vai permitir que esses sentimentos vis acessem seus pensamentos e se nutram eternamente deles, gerando um ciclo vicioso que tende sempre a aumentar a dor. Entretanto, ela vai sentir tudo o que tem para sentir (porque sentimentos não se escolhem, apenas se sentem), até o fim, até a última gota. E depois disso vai se por de pé e continuar a fazer tudo o que antes fazia, exatamente como antes fazia, buscando sempre fazer melhor o que sempre fazia. Até que um dia, sem que ela se dê conta, se pegue amando outra vez mais, porém isenta de antes ter sofrido demasiadamente; isenta de ter considerado que a dor passada não teria mais fim, que seria incapaz de amar outro alguém novamente; sem ter cultivado a venenosa esperança de que só o mesmo amor, aquele amor, poderia dar certo e de que eles voltariam novamente outro dia. E veja só, ela terá saído viva de mais uma! E quantas mais serão precisas até que ela acerte? Mas, será mesmo preciso acertar? O que estamos esperando, um amor eterno? Pode o amor durar para sempre? Ou, antes, pode o Amor, um único amor?
Um blog para todos e todas publicarem suas poesias, artigos, historias e contos esquecidos em gavetas e entregues às traças. Aqui eles serão lidos e cumprirão enfim sua finalidade. Além disso, postaremos adaptações de livros para o cinema, as quais serão disponibilizadas para download. Para você postar nesse blog basta fazer um comentário na última postagem deixando seu email.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Cagar no pau - Relbier Oliveira
É a melhor opção para expressar a sensação de que se fez merda onde e quando não se devia. Sou daqueles tipos de pessoas que admitem o uso de certos palavrões e palavras chulas como a melhor, a mais adequada e a mais precisa forma de demonstrar um sentimento que extravasa a pompa gramatical e a norma dita culta. Antes a semântica, lhes digo (e esta seja o que for). Acho uma experiência tão magnífica se aperceber do quão é tão justa quanto uma luva certas expressões com o sentimento que de fato expressa. Imagine você, por exemplo, estragando tudo com aquela pessoa que até pouco tempo lhe era tida por amiga. Você, de um tempo para cá, cansou de afastar a ideia de que ela é uma pessoa adorável, uma companhia desejável em toda e qualquer ocasião, que tem belos e invejáveis contornos físicos, e um espírito único (por vezes imaturo, admite-se, mas que a torna ainda mais desejável de supervisão; sua supervisão!). Por outro lado, também a quer cuidando de ti, reportando a você o seu amor incondicional. Mas de repente se recorda que ela (a pessoa) é sua amiga, e assim o fora por longo e longo tempo, e sabe que uma jogada em falso poderá significar xeque-mate, nem leite nem doce de leite: nada. Então você passa a agir platonicamente. Chega mesmo a negar para os “amigos” qualquer relação romântica-afetiva; entretanto, em certos momentos, alarga tanto a definição de amizade para enquadrá-la que chega mesmo a dispensar o termo “amor” do vocabulário. Mas como ser só amigo de quem se ama? É mais fácil segurar um orgasmo fulminante do que esse sentimento atroz. Ele age como aquelas ondas intrusas e inoportunas, que arrastam a fragilidade humana como se arrastasse penas, estando, na verdade, arrastando insuportáveis sonhos, histórias e culturas. O amor arrasta sua funcionalidade, sua racionalidade, sua sensibilidade, sua paz de espírito. Te deixa efetivamente nas condições ideais de fazer a merda, e, dentre as horas inoportunas, na hora mais dramática da sua história já trágica. E é nesse momento, é bem nesse momento que você começa a fazer tudo errado: seus lances já não têm porque; já não têm razão; mostram que você se tornou incapaz de perceber os sinais mais gritantes, e, consequentemente, todos eles te conduzem a um estado degradante, à merda, à merda que você mesmo, invariavelmente, criou. E nesse momento, nada mais digno, nada mais saudável (especialmente do ponto de vista psíquico) do que reconhecer que não há nada mais elucidativo da situação do que dizer que cagou no pau. Esse é um bom indicativo de que a merda já foi feita (e bem feita) e que limpá-la não será trabalho para amadores. Talvez agora a melhor opção seja dar um tempo para esperar que ela pare de feder ou mesmo desencanar (curiosa expressão!) dela e partir para outra. Enfim, deduzam livremente que essa tragédia aconteceu comigo, e que talvez eu a esteja sentindo no exato momento em que redijo esse texto, escutando Frejat dizer “amor meu grande amor...” e “(...) tudo o que eu lhe ofereço é meu amor, meu endereço”. Bem, devemos considerar a hipótese de lá se ter ido mais uma prodigiosa história de amor que não poderá ser cantada senão pela alegria e descontração do Ultraje a Rigor.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Carta: "Minhas dúvidas" - Relbier Oliveira
segunda-feira, 11 de abril de 2011
(sem titulo) - Fernando C. Ferreira
domingo, 10 de abril de 2011
Dicionário Eletrônico Longman de Inglês-Português
Com 127 mil verbetes, este dicionário ilustrado inclui novas palavras, como blogosphere, flash drive, satnav, size zero, smartphone, etc. Contém 250 quadros explicativos e 1.000 notas sobre palavras-chave ou problemas de tradução; guia da gramática inglesa e guia colorido para comunicação; guia de estudo dirigido para praticar vocabulário e gramática; 600 jogos de vocabulário, como palavras-cruzadas e anagramas; mapas do mundo para aprender os nomes de países e cidades em inglês; atividade interativas para praticar gramática, vocabulário e leitura; exercícios de preparação para os exames KET e PET; recurso para ouvir as palavras (em inglês norte-americano e britânica), gravar sua própria pronúncia e comparar com a pronúncia-modelo.
Arquivo: Dicionário Eletrônico de Inglês-Português Longman
Formato: Imagem de CD
Crack/serial: não necessário
Tamanho: 376Mb
Dicionário Eletrônico Houaiss (Portátil)
sábado, 9 de abril de 2011
Nós que aqui estamos por vós esperamos
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Minha Magia - Relbier Oliveira
Vencido, mas não convencido - Relbier Oliveira
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Seis e meia - Arnaldo Silva
Sem vida, quase mortos
Outros absolutamente mortos
Ainda tão vivos
As vezes não temos tempo
As vezes não há tempo
Um fim tão previsível
Torna-se tão inoportuno
Tanta vida em apenas um dia
Tão poucos acontecimentos numa vida
Virão outros
Que contarão novas
e velhas histórias
Sobre o seu tempo
Sobre o meu tempo
Sobre a sua vida
Sobre a minha vida
Histórias de vida
Histórias da morte
De um tempo
Que não vai existir