segunda-feira, 2 de maio de 2011

À memória de Jack Sparrow - Roni dos Santos



Jack é meu herói. Ele sempre sabia o que queria, não importava como fosse conseguir, tipico dos homens de seu tempo. Lutou para viver da melhor maneira possível, pensou sua liberdade de modo como hoje é impossível realizar. Definitivamente, Jack é meu herói.

Ele tinha uma bússola que apontava para a direção de onde se encontravam seus maiores desejos, ele sempre sabia o que queria. Uma vez se meteu a ter um certo navio chamado “Pérola Negra”, o preço era pagar um determinado tributo ao temido pirata dos mares David Jones, não o fez, deu-se um jeito e resistiu afirmando a vida. Navegou por águas assustadoramente escuras encontrando-se em outros mundos, não que não tivesse medo, no entanto, tinha ambição de viver. Sempre procurou se encontrar, seu pai o disse uma vez que “o segredo era conviver consigo”, não lembro de o ter escutado.

Jack Sparrow é o anti-modelo do século XXI. Ele não queria uma vida planejada, não era uma questão de conforto, não era a riqueza que o importava, mas sua paixão pelo mar. Cada lance de Jack era construído no momento necessário, escapava sempre no último momento, ele sabia o que queria, os meios não o importavam, não que lhe faltasse ética, mas sua ética não estava pautada por um compromisso de um cálculo meticuloso do risco, ao contrário, ele abria margem para o imprevisto e o improviso, pois somente assim sua vida faria sentido. Sim, Jack é meu herói.

Quando Nietzsche Chorou



Produção baseada no livro de grande sucesso, que também já virou peça de teatro, do escritor Irvin Yalom. O filme conta a história fictícia de um encontro entre o filósofo alemão Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer, conhecido por ter sido o mestre do pai da psicanálise, Sigmund Freud. Se passa na época em que Nietzsche ainda é um filósofo desconhecido e com tendências suicidas. Ele está desesperado depois de se apaixonar por uma amiga, que acaba procurando o doutor Breuer para ajudá-lo. O médico, por seu lado, está envolvido emocionalmente por uma de suas pacientes. Assim, os dois começam mais do que uma ánalise, um verdadeiro conflito psicológico. O médico acaba envolvido pelas idéias de seu paciente mais famoso, e começa a perceber coisas que nem imaginava sobre si mesmo. O filme tem um diálogo forte que explora campos interessantes da filosofia e da psicologia.


Tamanho: 353 MB
Áudio: Português
Legenda: S / L
Formato: RMVB
Qualidade: DVD-RIP
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2007


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segunda-feira, 25 de abril de 2011

História de amores - Relbier Oliveira

Sim, eles eram namorados. Sim, eles terminaram. Sim, ela ainda o ama, mas não, eles não vão reatar, nunca mais. Sim, ela vai sofrer, mas não, ela não vai permitir que esses sentimentos vis acessem seus pensamentos e se nutram eternamente deles, gerando um ciclo vicioso que tende sempre a aumentar a dor. Entretanto, ela vai sentir tudo o que tem para sentir (porque sentimentos não se escolhem, apenas se sentem), até o fim, até a última gota. E depois disso vai se por de pé e continuar a fazer tudo o que antes fazia, exatamente como antes fazia, buscando sempre fazer melhor o que sempre fazia. Até que um dia, sem que ela se dê conta, se pegue amando outra vez mais, porém isenta de antes ter sofrido demasiadamente; isenta de ter considerado que a dor passada não teria mais fim, que seria incapaz de amar outro alguém novamente; sem ter cultivado a venenosa esperança de que só o mesmo amor, aquele amor, poderia dar certo e de que eles voltariam novamente outro dia. E veja só, ela terá saído viva de mais uma! E quantas mais serão precisas até que ela acerte? Mas, será mesmo preciso acertar? O que estamos esperando, um amor eterno? Pode o amor durar para sempre? Ou, antes, pode o Amor, um único amor?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cagar no pau - Relbier Oliveira

É a melhor opção para expressar a sensação de que se fez merda onde e quando não se devia. Sou daqueles tipos de pessoas que admitem o uso de certos palavrões e palavras chulas como a melhor, a mais adequada e a mais precisa forma de demonstrar um sentimento que extravasa a pompa gramatical e a norma dita culta. Antes a semântica, lhes digo (e esta seja o que for). Acho uma experiência tão magnífica se aperceber do quão é tão justa quanto uma luva certas expressões com o sentimento que de fato expressa. Imagine você, por exemplo, estragando tudo com aquela pessoa que até pouco tempo lhe era tida por amiga. Você, de um tempo para cá, cansou de afastar a ideia de que ela é uma pessoa adorável, uma companhia desejável em toda e qualquer ocasião, que tem belos e invejáveis contornos físicos, e um espírito único (por vezes imaturo, admite-se, mas que a torna ainda mais desejável de supervisão; sua supervisão!). Por outro lado, também a quer cuidando de ti, reportando a você o seu amor incondicional. Mas de repente se recorda que ela (a pessoa) é sua amiga, e assim o fora por longo e longo tempo, e sabe que uma jogada em falso poderá significar xeque-mate, nem leite nem doce de leite: nada. Então você passa a agir platonicamente. Chega mesmo a negar para os “amigos” qualquer relação romântica-afetiva; entretanto, em certos momentos, alarga tanto a definição de amizade para enquadrá-la que chega mesmo a dispensar o termo “amor” do vocabulário. Mas como ser só amigo de quem se ama? É mais fácil segurar um orgasmo fulminante do que esse sentimento atroz. Ele age como aquelas ondas intrusas e inoportunas, que arrastam a fragilidade humana como se arrastasse penas, estando, na verdade, arrastando insuportáveis sonhos, histórias e culturas. O amor arrasta sua funcionalidade, sua racionalidade, sua sensibilidade, sua paz de espírito. Te deixa efetivamente nas condições ideais de fazer a merda, e, dentre as horas inoportunas, na hora mais dramática da sua história já trágica. E é nesse momento, é bem nesse momento que você começa a fazer tudo errado: seus lances já não têm porque; já não têm razão; mostram que você se tornou incapaz de perceber os sinais mais gritantes, e, consequentemente, todos eles te conduzem a um estado degradante, à merda, à merda que você mesmo, invariavelmente, criou. E nesse momento, nada mais digno, nada mais saudável (especialmente do ponto de vista psíquico) do que reconhecer que não há nada mais elucidativo da situação do que dizer que cagou no pau. Esse é um bom indicativo de que a merda já foi feita (e bem feita) e que limpá-la não será trabalho para amadores. Talvez agora a melhor opção seja dar um tempo para esperar que ela pare de feder ou mesmo desencanar (curiosa expressão!) dela e partir para outra. Enfim, deduzam livremente que essa tragédia aconteceu comigo, e que talvez eu a esteja sentindo no exato momento em que redijo esse texto, escutando Frejat dizer “amor meu grande amor...” e “(...) tudo o que eu lhe ofereço é meu amor, meu endereço”. Bem, devemos considerar a hipótese de lá se ter ido mais uma prodigiosa história de amor que não poderá ser cantada senão pela alegria e descontração do Ultraje a Rigor.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Carta: "Minhas dúvidas" - Relbier Oliveira

Errado, alguém fez tudo errado! Alguém que não sabe como as pessoas se sentem quando lhes dizem verdades inconvenientes. Se aquela pessoa, mesmo que de modo indireto dizer-lhe que de ti tem nojo Oh, Deus! Mande-me a Morte, ao invés! Que sensação é essa que nem ouso nomear? Uma angústia, uma inquietação uma vontade de quebrar Será que senti prazer em ser destruído daquela maneira? Por Deus, então por que não fiz que parasse? Por que dali não me retirei? Por que não me defendi? O que sobrou de mim para recomeçar porém sem ti, a quem antes julgava me apoiar? Não pressentes o mal que fizestes? Acho que agora te quero longe Não sei se aguento estar contigo Quero estar só Só com os meus defeitos todos Os meus feios defeitos Juntando e colando os cacos nojentos de mim Desse ser fraco, feio e bobo que eu pretendia dar a você (afinal, era tudo o que eu tinha " – Senão, eu poderia até ser melhor: com menos defeitos e menos 'nojos' menos esquisito, fraco e raquítico") Eu sei, não devia pensar essas coisas Mas eu as sinto – O que é pior? Você não queria dizer, também sei Fui eu que te obriguei Mas isso não muda o que estou sentindo Nem suas consequências Resta pedir-lhe perdão pelo mal que te obriguei a me fazer Resta aguentar a dor e esperar o amanhã para saber se realmente te odiarei para sempre.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

(sem titulo) - Fernando C. Ferreira

Oh meu amor é momento de paz agora... entre capotes e Barrancos que passamos... enfim a paz agora... passei por tanto aperrei... nas mãos de outros alguns... que pouco me amou... o meu amor é momento de paz agora... ambos sofremos nas mãos de quem não sabia amar... ambos vimos a esperança faltar... mas é momento de paz agora... Oh meu amor promessas não valem para o caminho que vamos galgar... com força de vontade iremos muito conquistar... por que agora a paz esta... o meu amor, vamos deixar de lado "o mau olhar"... daqueles que apoio nos fez faltar... a nós muito a conquistar...

domingo, 10 de abril de 2011

Dicionário Eletrônico Longman de Inglês-Português

Hey, manol@! Diz ai, curte uma leitura, não é? Então conta: alguma vez já sentiu uma vontadinha de ler livros no original, tipo, Conan Doyle, Irvin D. Yalom, Shakespeare ou que seja mesmo aqueles livros "Sabrina", "Júlia" e afins, mas não se dá muito bem com o inglês?! Então, mexa-se! Aprenda logo a falar/ler inglês. Bem, se você, como nós do blog, já está nessa luta (seja para que fim for: ler ou falar) e sente que está meio em desvantagem, viemos lhe trazer um reforço. Trata-se do Dicionário Eletrônico Longman, que, como definição, basta dizer que é do kral#@!

Com 127 mil verbetes, este dicionário ilustrado inclui novas palavras, como blogosphere, flash drive, satnav, size zero, smartphone, etc. Contém 250 quadros explicativos e 1.000 notas sobre palavras-chave ou problemas de tradução; guia da gramática inglesa e guia colorido para comunicação; guia de estudo dirigido para praticar vocabulário e gramática; 600 jogos de vocabulário, como palavras-cruzadas e anagramas; mapas do mundo para aprender os nomes de países e cidades em inglês; atividade interativas para praticar gramática, vocabulário e leitura; exercícios de preparação para os exames KET e PET; recurso para ouvir as palavras (em inglês norte-americano e britânica), gravar sua própria pronúncia e comparar com a pronúncia-modelo.

Arquivo: Dicionário Eletrônico de Inglês-Português Longman

Formato: Imagem de CD

Crack/serial: não necessário

Tamanho: 376Mb

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