Quando a noite cai e o silêncio de nós mesmos vem nos conversar
A impressão que dá é que nunca vi mais gordo
E a saudade do que não aconteceu:
Uns chamam de fraqueza
Eu, como Lulu, digo: que seja fraqueza então!
Minha pessoa com muito a fazer
Mas quem vai fazer por ela? Quem?
Meus nervos, meus músculos; minha carne, minha alma:
Eu todo tremo e me espremo
Mas não uno necessariamente o que sinto com palavras
Para não pegar-me [a mim mesmo] desmentindo a mim
Por qualquer figura de linguagem
E fim.
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