Vivendo em casa sem laje
Sem número ou água
Sem carro na garagem
E sem esperança
Um mundo diferente de onde vai
Diferente de onde anda e com quem fala
Um pensamento raro, quase extinto
Apenas um “idiota” noutra dimensão
Não é difícil disfarçar o sofrimento
Pior ainda é reprimir o pensamento
O jeito é tentar viver
Na ativa e sempre ativo
Como um caipira da cidade grande
Como mais uma cabeça no rebanho
Como fera ferida lutando por mais um suspiro anti a dor
Suburbanos sem conta no banco
Sem laser numa semana de trabalho
Cada coisa nova, curiosidade
Um bicho selvagem solto na rua
Um pássaro sem asas quando está livre pra voar
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