Um blog para todos e todas publicarem suas poesias, artigos, historias e contos esquecidos em gavetas e entregues às traças. Aqui eles serão lidos e cumprirão enfim sua finalidade. Além disso, postaremos adaptações de livros para o cinema, as quais serão disponibilizadas para download. Para você postar nesse blog basta fazer um comentário na última postagem deixando seu email.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Apologia - Relbier Oliveira
sábado, 2 de junho de 2012
Pai..- Arnaldo Silva
Usei palavras da razão para dizer que estavas bem
Desejando crer que realmente fosse verdade
Sinto falta de ver tua barba branca por fazer
De tão cruel que a vida te foi
Tu me falas de realidades inexistentes
Eu teimo em te buscar destes sonhos
Para que não sofras ainda mais
Da minha luta em busca de coisas que desconheces
Que as vezes acho que nada representam
Diante da vida, da felicidade…
E tu sorri, acreditando que teu filho é feliz
Por ter, por menor que seja,
Um caminho, uma estrada, um objetivo
Formação, trabalho, família, amigos
Há se soubesses como as vezes tudo parece fútil
O que me sobra é sugar o que tem de melhor:
Amizade, desejo, fantasias ou quem sabe o amor
Fizeste aniversário e não pude falar-te
Ou abraçar-te para sentir-te
Muita vontade de chorar
Um choro solitário, incompreendido por outros
Que não nos compreendem ou não te aceitam
Não sabem o que já vivemos nesta vida
Eu e tu; tu e eu; filho e pai; pai e filho
Escrevo contos pensando em ti
São tantas saudades que me pego
Ousando estar sempre te esperando
Pronuncio tuas frases prontas, tuas idéias
Para te manter mais perto de mim
Sabes que somos iguais
Sabes que sou teu filho
Sabes que és meu pai
Sabes que eu ti amo para sempre
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Eterno Inimigo Íntimo (O Avesso de Mim Mesmo) - Relbier Oliveira
terça-feira, 29 de maio de 2012
As Lembranças - Relbier Oliveira
terça-feira, 22 de maio de 2012
Lucidez - Arnaldo Silva
Aqueles em que tememos seu nascer
E imploramos por seu fim
Hoje é um desses dias
Acordei sem saber em que ano estava
Tudo me pareceu cinza e sem sentido
Seria capaz de jurar que o ano era outro
Qualquer outro
Por um momento senti minha alma morta
Fiquei com medo da vida
Tentei culpar alguém e até a mim mesmo
Me reduzi a nada por não ter dado sentido à vida
Vou dormir
Beber o sono do dia
Para que amanha
Tudo se dissipe
sábado, 19 de maio de 2012
Onde Está K. S.? (Obituário) - Relbier Oliveira
terça-feira, 24 de abril de 2012
Luar Comum - João Paulo Ganhor
Que de tão distante, se faz tão próxima..
A calmaria se fará presente
sábado, 31 de março de 2012
O Príncipe Destronado - Relbier Oliveira
Talvez hoje esse algo seja de outro alguém.
Se já fizeste pedido a estrelas cadentes, saibas que eu também.
Certa feita, atirei meu presente pela janela
E o vi ser resgatado por uma alma boa, amiga, amante...
Enquanto da minha garganta não saia o grito de posse que se esperava.
Aguardo agora a chegada da serpente dourada
Para arrebatar-me ao meu lugar distante e solitário do Universo
Lá onde eu possa sorrir eternamente,
Sincera e ingenuamente,
Na forma de estrelas
Pois cá onde estou já deixei de cativar.
Desfiz-me dos meus tesouros em favor da solidão
E já não espero entendimento,
Tampouco perdão.