Gaveta Limpa
Um blog para todos e todas publicarem suas poesias, artigos, historias e contos esquecidos em gavetas e entregues às traças. Aqui eles serão lidos e cumprirão enfim sua finalidade. Além disso, postaremos adaptações de livros para o cinema, as quais serão disponibilizadas para download. Para você postar nesse blog basta fazer um comentário na última postagem deixando seu email.
domingo, 5 de janeiro de 2020
Querida - (Relbier Oliveira)
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Simone e eu - sobre aquele olhar (Relbier Oliveira)
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Chico Guará- O Livro do desencanto
domingo, 17 de setembro de 2017
Tuta falida - Relbier Oliveira
do peito coração caiu;
Em seu lugar ficou vazio.
Vazio, amarga dor de estranho.
Sentimento, sentimento frio.
Às vezes, sabe que tão lá não vou.
Bem se sabe também assim.
Me dá o que não posso ter.
Se dá tão pouco e se apartas de mim.
Quero longe o quão mais perto
o tão mais perto eu não a possa tocar.
Se apartas, se apartas de mim,
me transe com um olhar.
Hálito, cheiro, calor da pele:
não os deixe provar.
Vá-se longe, amor!
Para que vos possa amar.
Vá-se longe, amor...
Para que vos possa amar.
Seja a figura perdida, a figura escondida
a Tuta falida que recusou um meu valor.
Assim se vai a flor, eternizar a dor
manter o amor.
Vá-se longe, amor.
Meu amor...
Para que vos possa sempre amar.
domingo, 17 de janeiro de 2016
Um despertar de sensações
Aproveita o verbo latente,
Dance a música implícita
Se buscar defini-los, fogem
E em seu lugar, agonia
Pelo sim ou pelo não
Jogue pelo não,
Porque ele é garantido:
- que venha o não então!
Adoro olhar a copa de árvores frondosas ao longe
Sob céu de brigadeiro
Sentado embaixo de abacateiro desflorido
Que atentam sobre nossas vida.
Me lembra a praia,
Da primeira vez que vi o mar
Do alto da serra.
Um revoar de folhas mortas,
Circo de viúva
Placas sugerindo o não
Que a todo instante surgem
Melhor estar sozinho,
Viver na solidão,
Que ter a falsa impressão
De que encontrou outro alguém
Que faz parte do seu mundo então.
E me foi dado entender tanta coisa
Que as vezes sinto vertigem.
Me dê razões e motivos
Que ti construo um nada exclusivo
É possível morrer sem sentir dor?
E quando tudo acaba, o que acontece?
A simples existência é mais complexa
Do que simplesmente existir para conseguir tocar piano
E quando se toma por bosta
O que melhor de mim eu tinha a oferecer.